Faz os estudos secundários no Liceu Gil Vicente, onde se interessa particularmente por Literatura e Ciência.
Em 1931, licencia-se em Ciências Físico-Químicas na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e, no ano seguinte, forma-se em Ciências Pedagógicas.
Após o estágio pedagógico no Liceu Pedro Nunes, ensina durante 14 anos no Liceu Camões, Lisboa, leccionando em seguida no Liceu D. João III, em Coimbra, durante 8 anos, após os quais regressa a Lisboa onde desempenha o cargo de professor metodólogo do grupo de Físico-Química no Liceu Pedro Nunes.
Como pedagogo, para lá de formador de professores do Ensino Liceal (nas áreas de Física e Química), é autor de livros e manuais escolares modelares.Entretanto, desenvolve uma acção muito relevante de divulgação científica.
Assim, a partir de 1946 é co-director da Gazeta de Física e, a partir de 1952, dinamiza a colecção de divulgação científica “Ciência para Gente Nova” que contribui para o despertar do interesse pela Ciência, tanto junto dos jovens estudantes, como do público em geral.
Rómulo de Carvalho interessa-se igualmente pela História da Ciência e pela História da Física, em particular, deixando neste domínio uma obra pioneira entre nós, com os seus estudos sobre a história da Ciência, do Experimentalismo, das Ideias e do Ensino Científico em Portugal no século XVIII.
Paralelamente, desenvolve uma muito original carreira de poeta, sob o pseudónimo de António Gedeão, que se inicia em 1956 com a publicação de Movimento Perpétuo; seguem-se Poesias Completas em 1974 e Poemas Póstumos e Novos Poemas Póstumos, em 1984 e 1990, respectivamente.
A poesia de António Gedeão destaca-se no conjunto da poesia portuguesa da segunda metade do século XX.“Pedra Filosofal” terá sido o seu poema mais famoso, popularizado pelo músico e cantor Manuel Freire.
Na sequência de uma intervenção cirúrgica, morre a 19 de Fevereiro de 1997, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Retirado de http://www.sg.min-edu.pt/museu_5_1.htm
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